![Close up photo of hands applying a band aid after vaccination](https://overcomingobstaclestovaccination.eu/sites/default/files/styles/no_crop_large/public/2023-03/2023.03.Overcoming_Obstacles_website-about.png?itok=MBWTiEah)
Acerca de
Quer esteja à procura de informações e resultados sobre os últimos projetos, ou à descoberta de boas práticas para superar os obstáculos à vacinação, este website fornece uma fonte de conhecimento para compreender melhor as jornadas de vacinação nos Estados-Membros da UE.
Contexto
A diminuição da cobertura da vacinação observada nos últimos anos nos Estados-Membros da UE levou a novos surtos de doenças que poderiam ser prevenidas pela vacinação. A pandemia de COVID-19 exacerbou esta situação, colocando desafios à continuidade dos programas de vacinação de rotina. Os fatores associados à hesitação perante a vacina, que consiste na demora ou recusa da vacinação devido a preocupações ligadas à segurança e eficácia, desempenham um papel essencial na cobertura da vacinação.
A confiança nas vacinas e nas políticas de vacinação, nos profissionais de saúde e no próprio setor da saúde, é um fator-chave nos comportamentos de vacinação. Porém, há também obstáculos associados à conveniência na administração da vacina que impedem que as pessoas se vacinem.
Embora tenham sido envidados esforços para identificar, monitorizar e responder às preocupações dos cidadãos da UE com as vacinas, é necessário investigar melhor os obstáculos à vacinação. Tais obstáculos incluem:
- disponibilidade suficiente de reservas de vacinas
- disponibilidade de profissionais de saúde para administrar as vacinas, incluindo tanto o número de vacinadores por pessoa, como as várias categorias de profissionais de saúde autorizados a administrar vacinas
- proximidade geográfica dos serviços de vacinação aos cidadãos
- acessibilidade financeira dos serviços de vacinação aos cidadãos
- passos administrativos e práticos para obter uma vacina (ex.: uma receita de um profissional de saúde, a compra do produto numa farmácia e o regresso a um profissional de saúde para receber a administração efetiva da vacina)
- conveniência dos serviços de vacinação em termos de horário de funcionamento, marcação de consultas e questões semelhantes, mas também a possibilidade (ou não) de receber a vacina nos locais de trabalho, nas escolas e/ou noutros estabelecimentos locais
- abordagem direta pelos serviços de vacinação aos cidadãos, por exemplo, através de lembretes postais ou mensagens SMS
O projeto “Superar os Obstáculos à Vacinação” é um compromisso de 3 anos financiado pela Agência de Execução Europeia da Saúde e do Digital (HaDEA), em nome da Comissão Europeia. Centra-se em sete vacinas: COVID-19; Papilomavírus humano (HPV); Gripe; Sarampo, Papeira, Rubéola (VASPR); Meningite; Poliomielite; e Tétano.
Os objetivos deste projeto são:
- Identificar os obstáculos à vacinação de natureza física, prática e administrativa, bem como o impacto negativo que esses obstáculos têm nos Estados-Membros da UE e nas taxas de cobertura da vacinação.
- Identificar as práticas promissoras implementadas pelos Estados-Membros da UE que podem ser implementadas para superar tais obstáculos.
- Desenvolver recomendações que respondam aos obstáculos identificados e sejam adaptadas aos diferentes agentes, incluindo os legisladores a nível da UE e nacional, as autoridades de saúde competentes nos Estados-Membros da UE, os profissionais de saúde a nível da UE e nacional, os doentes e os cidadãos.
Tipos de atividades levadas a cabo pelo projeto
Para atingir os objetivos, este projeto irá:
- Efetuar o levantamento dos obstáculos à vacinação enfrentados pelos cidadãos em todos os Estados-Membros da UE.
- Identificar as práticas promissoras que respondem aos obstáculos à vacinação e foram desenvolvidas pelas autoridades de saúde nos Estados-Membros da UE.
- Selecionar práticas promissoras com base no quadro de avaliação do Grupo Diretor para a Promoção da Saúde, Prevenção das Doenças e Gestão de Doenças não Transmissíveis (SGPP) da Comissão Europeia.
- Organizar visitas locais em países onde as práticas promissoras foram identificadas e/ou selecionadas. Estes projetos-piloto vão dar às autoridades de saúde uma oportunidade de testemunhar como funcionam estas práticas promissoras.
- Testar três práticas promissoras em nove Estados-Membros voluntários da UE. Estes projetos-piloto vão ter uma duração de 12 meses e implementar as práticas promissoras selecionadas para verificar a relevância e se as medidas sugeridas podem ser transferidas.
- Desenvolver recomendações para superar os obstáculos à vacinação face às atividades levadas a cabo pelo projeto.
Grupo-alvo
A vacinação é uma ferramenta para prevenir doenças infeciosas. Reduzir o impacto negativo que os obstáculos à vacinação têm irá beneficiar um vasto leque de partes interessadas.
O projeto “Superar os Obstáculos à Vacinação” é relevante para as autoridades de saúde pública, os académicos e os investigadores na área das políticas de vacinação que contribuem para definir as estratégias de vacinação nacionais e/ou regionais. O projeto também é relevante para profissionais e médicos num vasto leque de campos da saúde. Os resultados do projeto, incluindo a identificação de obstáculos e como os superar, estarão disponíveis no website.
O website está aberto ao público e dá uma visão global das sete jornadas de vacinação, de como superar alguns dos obstáculos enfrentados diariamente, bem como outras informações relativas a páginas Web de autoridades nacionais de saúde.
Financiamento
Este projeto é financiado pelo Programa de saúde EU4health e contratado pela Agência de Execução Europeia da Saúde e do Digital (HaDEA). Porém, as perspetivas e opiniões expressas são apenas as do(s) autor(es) e não refletem necessariamente as da União Europeia ou da HaDEA. Nem a União Europeia, nem a HaDEA podem ser responsabilizadas pelo seu conteúdo.
Número do projeto: HADEA/2021/OP/0010.
Consórcio do projeto
O projeto “Superar os Obstáculos à Vacinação” é dirigido pela Verian em parceria com a Associação Europeia de Gestão em Saúde (EHMA), a <ifok, a Academia Europeia de Pediatria (EAP) e as Autoridades de Saúde Regionais e Locais Europeias (EUREGHA).